Depois das músicas, vieram livros com curiosidades, perguntas e respostas sobre Armação Ilimitada, Smiths e pirulitos Dip Lik. A indústria de brinquedos faturou uma boa grana relançando jogos como o Cubo Mágico e Genius, aquele disco voador colorido, que te obrigava a repetir a seqüência musical, acendendo as luzes azul, vermelha, verde e amarela. Na época, eu achava que revival tem limite e me negava a usar saia balonê, botas brancas de cano curto, ombreiras e bizarrices similares. Mas a indústria da moda não tem limites.
Eis que na semana passada, abro um site de moda e me deparo com uma modelo esquálida na passarela usando... polainas! Sim, aqueles pedaços de pano que ficam engruvinhados na canela. A última vez que usei polainas eu tinha 12 anos. Além daquele acessório horroroso, completavam o meu figurino um colant de manga curta azul marinho, uma meia calça azul marinho e sapatilha ou tênis. Era o traje obrigatório das minhas aulas de jazz na escola, no inverno. A função das polainas – sempre de lã - era aquecer as articulações do tornozelo.

2 comentários:
Eu falo, mas ninguém me ouve... o mundo tá perdido, caraio!
Poisé... era pra ficar bonito... mas por que que não fica, hein???
Postar um comentário