10.8.07

Os Simpsons - O Filme

Antes de qualquer coisa, um esclarecimento/desabafo: meu micro não me permite mais acessar meu próprio blog. Nem o micro da firma. Nem o da minha irmã. As máquinas simplesmente se revoltaram. Quando digito este humilde endereço, elas me informam que esta página não existe. De modo que, neste momento, não sei se estou escrevendo para alguém ler ou se este texto está destinado ao buraco negro engolidor de tampas de canetas BIC.

Mas vamos ao assunto...

Está tudo lá: o difícil relacionamento entre pai e filho, a tosquice de Homer, nudez e sexo, piadas sarcásticas e inteligentes, referências políticas e musicais. Junte a todos estes elementos o fato de “Os Simpsons” ser uma das séries mais bem sucedidas da televisão, com dezoito temporadas, quatrocentos episódios e inúmeros prêmios.

“Os Simpsons – O Filme” parece um episodião de uma hora e meia. Logo no começo, Homer verbaliza o que talvez esteja na cabeça de muita gente sentada na poltrona da sala de cinema: “Eu não acredito que tô pagando para ver um treco que passa de graça na TV!”. Fora da tela, o co-produtor executivo, James L. Brooks, define: “O que distingue o filme do desenho da TV são as dimensões”. E, sim, vale pagar o ingresso.

Com cerca de 450 cópias - a maioria esmagadora dublada -, o longa chega aos cinemas na semana que vem. E promete não decepcionar os fãs da série.
Homer tem a missão de salvar Springfield de uma catástrofe ambiental, provocada por ele mesmo, quando adota um porco de estimação (destaque aqui para a cena dele fazendo o animal andar no teto, entoando uma adaptação do refrão de “Spider Man”). O desastre faz o presidente Arnold Schwarzenegger - sim, ele é o presidente dos Estados Unidos - tomar uma providência extrema, o que enfurece os moradores da cidade, que querem, literalmente, matar Homer. E ele precisa, então, desfazer a cagada confusão, conquistar o perdão de Marge e salvar a cidade do apocalipse. Em meio a tudo isso tem Al Gore, Hillary Clinton, Green Day e Ramones.

A produção do filme começou em 2003, com os primeiros esboços do roteiro. A trama do longa foi mantida em segredo absoluto, o roteiro ficou fechado o tempo todo no escritório da produção. Nenhum dos realizadores dava detalhes sobre a história. Mas, em tempos de internet, um trailer antecipado revelou um elemento novo na família: o tal do porco, que é o ponto de partida da trama. Mas não estragou a surpresa. Vários anos e pizzas pela madrugada depois, o resultado é um filme pra lá de inteligente e divertido. “Não há apenas uma história. Cada membro da família Simpson possui um perfil histórico de seu crescimento e de sua redenção, até mesmo o bebê. Queríamos que o filme segurasse emocionalmente o público até o fim, e talvez esse tenha sido o nosso maior desafio”, diz o produtor executivo Al Jean.

Se você for dos mais apressados, daqueles que deixam a sala tão logo começam a subir os créditos, pode perder alguma coisa. Segure sua vontade de fazer xixi e espere o final definitivo do filme. Ouça a última fala de Maggie. E discorde dela se for capaz.

4 comentários:

Anônimo disse...

tem alguma coisa estranha acontecendo ou vc que colocou esses risquinhos emcima de tudo???

Lica disse...

acho que seu blog deu pau mesmo, tatinha... tudo riscado!!!

falei com você no último post, mas acho que nem deu para ler!!!

Anônimo disse...

proooooonto! tudo mais ou menos sob controle (obrigada, debrinha!!!!).

lulis, já arrumei.

lica, faz sua lista de 7 maravilhas que eu leio no ar!!!!

agora que vocês já podem ler o texto, é favor comentar sobre ele. rs...

Anônimo disse...

eu vou esperar mais três dias e depois vou me internar no cine. Simpsons está na lista, of course. depois polemizamos. beijos mil (mau humor hoje)