5.7.07

Dormir pra quê?

Eu vivo reclamando dos buracos nas ruas do meu bairro (eu vivo reclamando de quase tudo, na verdade). O asfalto era um lixo completo. Além das crateras em algumas ruas - que ficam maiores em época de chuva - tem aqueles remendos que a prefeitura faz, que viram lombadas no meio do quarteirão. Só na minha rua tem duas dessas. A emenda fica pior que o soneto como diz, com sabedoria absoluta, o ditado. Já tive que gastar vários reais na troca das bandejas do meu um-ponto-zero porque passei com a delicadeza que me é peculiar por um buracão nascido e criado na Pompéia.

Eis que começaram a recapear as ruas daqui. Semana passada, cheguei em casa na madrugada de sexta para sábado e tinha um trambolho no meio da rua raspando o asfalto velho. Eram 3 horas da manhã e eu tinha que levantar as 8.

Neste exato momento existem 3 caminhões gigantescos em frente ao meu prédio. Os três juntos produzem ruídos equivalentes a uns 6 mil e 412 decibéis. Sabe lá que raio de equipamento os homens que asfaltam ruas usam que faz o meu quarto tremer. Isso: tremer! Meu dormitório sacode mais ou menos no nível 3 da escala Richter. E olha que ele fica no sexto andar. Só para lembrar: hoje é quarta-feira! Obrigada, Kassab.

3 comentários:

Lica disse...

Esses truculentos já passaram pela minha rua, um inferno! Agora imagina aquela obra colada na minha janela que não acaba nunca mais... puta saco!!!

Anônimo disse...

tatinha, agora eu tenho um quarto só pra mim. se quiser, te dou um abrigo.

Anônimo disse...

brigada, lulis! :D