Eu não nasci pra ser triste na vida. Não nasci. Não foi essa a missão que me deram. Não foi pra isso que vim ao mundo. O anjo torto disse pra eu ser bagunçada na vida. Ele é torto, mas tinha razão: eu sou bagunçada. Mas triste, não.
Então, por quê? Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, e blá blá blá... Não tinha!
Então, por quê? Por que esse mau humor, essa magreza, esse desânimo, essa tristeza. Por quê?
Eu vim ao mundo para ser inteligente. Para me tornar um ser humano melhor e não para afundar na ignorância ou planar na superfície. Nem para conviver com cara feia e energia ruim de quem eu mal conheço. Eu não!
Talvez eu não tenha nascido para ser brilhante na vida. Mas triste? Triste, não.
Veja bem. Preste atenção. Não se esqueça.
Esta é a última chance de me convencer de que a felicidade mora ali, ainda que só uma porção pequena dela esteja escondida debaixo do tapete.
Se eu não encontrar a bendita por ali, tchau e bença. Porque eu não nasci pra ser triste na vida. Eu não!
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4 comentários:
Isso mesmo, tá certa! Me fala o que houve????
"Iluminar,
iluminar sempre,
iluminar tudo,
iluminar todos,
apenas iluminar,
esse é o meu lema,
e o do Sol."
Vladimir Mayakovsky
... e da Tata também!!! ÊÊÊÊÊ!!! :-)
Tronguinho
Felicidade é que nem fome e unha encravada. Cedo ou tarde, todo mundo tem. E felicidade é que nem fome e unha encravada. Cedo ou tarde, passa. Mas depois volta... E depois passa...
E na verdade a felicidade não mora "ali" (no sentido de "em outro lugar"), mas "aí" mesmo (no sentido de "de dentro pra fora a partir do coração"), sabia? :-)
A grande ciência, o grande barato da vida é exatamente esse garimpar as cavernas interiores e ir descobrindo esses diamantes e ir lapidando-os e tranformando-os em brilhantes e pondo no anel e pondo no dedo e mostrando pra todo mundo (ou guardando naquele bauzinho e só mostrando pra quem você achar que deve quando achar que deve).
De novo me vem a história do peregrino... Para os chineses, o peregrino é aquele que faz do caminho a meta, é aquele que se inquieta se estiver parado, que se realiza se estiver andando. De forma que buscar a felicidade (e não ficar sentado na sarjeta esperando ela passar) já é, em si, encontrá-la.
[Não. Não quis me arvorar à grandeza de querer te convencer. Não sou eu o cara pra isso. Antes quis trazer estas palavras apenas à guisa de um sorriso, como se dissesse simplesmente "bom dia"!]
Beijo!
eiiii tatinha triste, nunca!
tá tudo bem?
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